Autismo: seja a mudança que você quer ver

A maior parte das crianças com autismo sente-se socialmente excluída. Em geral, são crianças que não são chamadas para brincar, raramente recebem convites de aniversário e, muitas vezes, são excluídas até mesmo dentro da própria família. Dentro da escola, os comportamentos característicos e o ritmo de aprendizagem costumam aumentar ainda mais essa exclusão.

Mais uma vez, exige-se um esforço extra desses pais, para que seus sintam menos essa dor. É fato que devemos SER  a mudança que queremos VER!

  1. CONTE SUA HISTÓRIA

Converse com professores e outros pais sobre seu filho. A maioria das pessoas que não tem contato com autismo, não faz ideia do quão diverso e controverso esse espectro pode ser!

Conte o quanto ele lhe traz alegrias. Fale sobre os obstáculos que já superou, sobre suas qualidades. Seja honesto ao falar também sobre suas dificuldades. E, principalmente, conte-lhes a melhor forma de ajudá-lo a ser incluído. Mostre-se disponível para tirar dúvidas e quebrar os preconceitos.

Falar sobre as deficiências não só permite a educação para a inclusão, como ensina que as diferenças estão por toda a parte e nos ensina a amar e abraçar o nosso próprio jeito de ser.

  1. JUNTE-SE A OUTROS PAIS

Estar próximo de outras pessoas com quem se possa compartilhar situações e trocar experiências é sentir-se parte de algo grandioso. E, acredite, existem muitos outros pais passando pelas mesmas dificuldades. Forma-se uma rede de pessoas com interesses semelhantes. Parece clichê, mas sim, juntos somos mais fortes!

  1. TRABALHE PELA CAUSA

É claro que não temos sempre tempo e disposição para sair por aí “fazendo a diferença”.  Cada família tem seu momento. Alguns períodos serão mais fáceis, outros nem tanto. Mas é importante difundir o conhecimento adquirido, ajudar outros pais recém chegados, exigir direitos e tornar a sociedade mais acolhedora.

 

Se é uma sociedade mais humana que queremos ver, é por ela que devemos trabalhar. Dentro do que estiver ao nosso alcance, é claro. Mas uma rede de famílias é um elo para que uns encontrem forças nos outros. Quando um membro começa a fraquejar, existem muitos outros ali para recarregar e dar ânimo. Essa é a força que move a mudança!

Por Amanda Puly

 

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Quando pais e mães tornam-se a força para a mudança

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