5 coisas para não dizer a uma criança com problemas de aprendizagem

As palavras têm poder. Para o bem ou para o mal, elas podem transformar. Podem facilmente afetar a autoestima e a autoconfiança de uma criança, de um jeito bom ou de um jeito ruim. Se ela tem problemas de aprendizagem, devemos cuidar da forma como comunicamos, pois ela já possui desafios suficientes para encarar no seu dia a dia.

Aqui estão 5 coisas para evitar dizer a uma criança com problemas de aprendizagem:

1. “Normal”

Nunca compare as necessidades de uma criança com o que você considera “normal”. Quem de nós pode definir o que é normal, não é mesmo? Cada criança é única, com suas habilidades e dificuldades, mas que não fazem dela um ser “anormal”. A diversidade é linda! Cada um com suas vitórias, suas superações, seus sucessos.

2. Sempre não

O “não” é uma palavra que trás consigo uma carga muito pesada. Prefira usar uma abordagem mais positiva. É possível dizer a mesma coisa de diferentes formas, evite as que usam negação. “Não pode ficar de pé” e “Sente-se em sua cadeira”, por exemplo, são frases que transmitem a mesma mensagem, mas de formas diferentes.

3. Errado, errado, errado

Não faça críticas evasivas, que apenas deixam a criança frustrada, achando que nunca conseguirá acertar. Busque formas mais motivadoras para apontar os erros. Elogie o esforço, mostre até onde está certo e ajude-a a entender como deveria ser feito. Conhecimento se constrói com esforço, não é algo pronto.

4. Não é suficiente

Cuidado com suas expectativas! A criança pode ficar ainda mais desmotivada se sentir que as expectativas colocadas sobre ela são inatingíveis. Quando ela consegue atingir um marco, exigimos um pouco mais. E mais, e mais… Dizer que algo é fácil e que se ela tentar mais um pouquinho irá conseguir pode ser muito frustrante caso ela esteja realmente se esforçando para melhorar.

5. Preguiçoso, burro ou outros rótulos

Cuidado com os rótulos! A criança pode acabar interpretando que não é capaz… Volte seu olhar para os pontos fortes dela e faça com eles fiquem em evidência. Não dê audiência para os fracassos, valorize os sucessos!

Nem sempre é fácil agir com empatia com nossos filhos, principalmente quando não compreendemos ou aceitamos bem o problema. Mas quando mostramos que entendemos e respeitamos as dificuldades da criança, estamos ajudando no desenvolvimento da sua autoestima e automotivação. Confiança e encorajamento são a chave!

Por Amanda Puly

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