Autismo: o que é e o que não é

Sobre estar dentro do espectro autista

Ter autismo não significa ser o autismo.

Ver as coisas com um outro olhar não significa não enxergar.

Ter dificuldade em expressar as emoções não significa não sentir.

Repetir não é necessariamente compreender.

Precisar de rotina e organização não é uma simples mania.

Não fazer contato visual não significa desinteresse.

Ter paladar restrito não é frescura.

Comunicar-se à sua própria maneira não significa não ter voz.

Ter sensibilidade aos toques não significa não gostar de abraço ou carinho.

Ter dificuldades em socializar não significa não querer ter amigos.

Estar concentrado não significa estar alheio ou “em outro mundo”.

Ter muito interesse em algo não significa não ter outros interesses.

Não compreender bem limites e regras não é ser mal educado.

Precisar ficar sozinho não significa tristeza.

Pessoas com autismo também podem chorar ao ver outras pessoas chorando, autismo e empatia podem caminhar juntos.

É possível ter autismo e senso de humor, ter autismo e ser extrovertido.

O autismo não define uma pessoa. Trata-se de uma condição. Mas à frente dele existe um ser humano, com vontades, sentimentos e sonhos. Um ser humano que merece respeito e precisa ser aceito!

Por Amanda Puly

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