Diagnóstico de autismo não é sentença

Ele nunca irá falar“, “você terá que lidar com agressividade“, “ele nunca irá olhar nos seus olhos“, “autistas não gostam de carinho“, “ele será sempre dependente“… Esqueça todos esses estigmas! É impossível determinar onde uma pessoa com autismo pode chegar, como será o seu futuro.

O autismo é uma condição, uma forma diferente de perceber o mundo. À frente dele existe uma pessoa com possibilidades ilimitadas.

Não é à toa que vemos por aí pessoas com autismo casadas, constituindo famílias, concluindo estudos, se formando. São médicos, professores, escritores, cantores que talvez até a gente note algo diferente, mas dificilmente identificaremos que possuem autismo.

Tudo dependerá das oportunidades que a criança terá, se receberá os tratamentos adequados e, principalmente, se sua sua família acredita em seu potencial.

É preciso focar nas habilidades dessa criança, naquilo que ela é capaz de executar, não o contrário. Existem muitos autistas não verbais escrevendo livros. Há outros que não gostam de socializar, mas amam a música. Isso quer dizer que conseguiram perceber em que são melhores, sem ficar constantemente focando suas limitações.

Por tudo isso é tão importante proporcionar vivências à criança, estimular áreas diferentes do seu desenvolvimento. Aos poucos descobrir o que ela pode e consegue fazer. Aceitar o autismo como uma forma diferente de pensar, não como uma doença. Vencer os preconceitos e se surpreender diariamente com todos as descobertas que o autismo pode nos trazer.

Por Amanda Puly

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