Educação com amorosidade

Educar filhos ou alunos é muito mais do que transmitir conhecimentos. Como pais ou professores, devemos colocar a amorosidade no centro de nossas vidas, seja dentro de casa, seja em sala de aula.

Quando falamos em educação, é pré-requisito que o amor seja a força que nos move. A excelência em educar se alcança não nas melhores formações, nem em anos de experiência. Ela se alcança na vocação para construir conhecimentos com entusiasmo!

Educar para o amor e com amor é criar uma atmosfera positiva de confiança em casa ou na sala de aula, fazendo desabrochar a coragem, a alegria, a curiosidade. Somente através da amorosidade conseguimos ter paciência e compreensão para ensinar.

Ao olhar para a criança com amorosidade, conseguimos enxergar o ser humano que está por trás das dificuldades, daquele rostinho que – por não compreender – muitas vezes se torna disperso. O processo de aprendizagem nem sempre é linear e muitas vezes é demorado. Momentos difíceis e de frustração são muito comuns… Mas sabe o que acontece quando o amor está ausente desses momentos? A criança começa a duvidar de si mesma, a desacreditar no seu potencial.

O domínio dos conceitos e das habilidades é importante, mas as crianças precisam florescer! E esse desabrochar acontece quando nutrimos e expandimos sua curiosidade. A curiosidade é a força motriz do conhecimento. E é aí que tudo se une: o amor, a confiança, a curiosidade e o conhecimento.

“É preciso ousar, no sentido pleno dessa palavra, para falar em amor sem temer ser chamado de piegas, de meloso, de a-científico, senão de anticientífico. É preciso ousar para dizer cientificamente e não ‘bla-bla-blamente’, que estudamos, aprendemos, ensinamos, conhecemos com nosso corpo inteiro. Com os sentimentos, com as emoções, com os desejos, com os medos, com as dúvidas, com a paixão e também com a razão crítica. Jamais apenas com esta.” Paulo Freire

O educador deixa marcas onde toca. Sem amor é possível ensinar as habilidades básicas, mas que marcas queremos deixar nas crianças?

Por Amanda Puly

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