Por que é bom falar das diferenças dos nossos filhos?

As deficiências estão por toda parte. Só no Brasil, estima-se que existam mais de 45 milhões de pessoas com alguma deficiência, o que corresponde a 23,9% da população (IBGE/2010). Algumas deficiências são óbvias, como quando a pessoa precisa de cadeira de rodas ou linguagem de sinais, por exemplo. Outras, não tão perceptíveis assim, são deficiências invisíveis, como as dificuldades de aprendizagem e os transtornos do espectro autista.

Desde que comecei a escrever este site e expor minhas opiniões por aqui, tenho tentado fazer com que as pessoas enxerguem o quanto somos diferentes e o quanto nossas diferenças nos fazem semelhantes.

Cada ser humano é único, com características, gostos, habilidades e pensamentos que nos tornam quem somos e é isso que faz a beleza da diversidade do ser humano. Alguns irão demorar mais tempo para desenvolver alguma habilidade ou para aprender algo novo. Algumas terão limitações permanentes. Mas o objetivo de todas é o mesmo: a felicidade.

A convivência nos faz perceber que criança com deficiência é tão criança quanto seus pares: gosta de rir, de se divertir, de fazer amigos… Certamente há formas diferentes de comunicar, movimentar-se, perceber, brincar, processar as informações. Mas essas diferenças (sejam elas grandes ou pequenas) são uma parte essencial do que somos!

Falar sobre as deficiências não só permite a educação para a inclusão, como ensina que as diferenças estão por toda a parte e nos ensina a amar e abraçar o nosso próprio jeito de ser.

Sabe o que é mais incrível nisso tudo? As crianças ficam mais autoconfiantes e aprendem a reconhecer suas próprias forças. E isso é o melhor que podemos fazer por elas…

Por Amanda Puly

Artigos Relacionados

Responder