Deficiências invisíveis

Quando falamos em deficiência, a maioria das pessoas pensa no óbvio: cadeira de rodas, cão guia, linguagem em libras… Porém, as deficiências podem aparecer de muitas formas diferentes e incluem outras condições que podem não ser visíveis.

Dentre as deficiências invisíveis estão o TDAH, a dislexia, o autismo, os transtornos do processamento sensorial, os distúrbios do sono, dentre outros.

Visíveis ou invisíveis, as deficiências trazem consigo muitos desafios. Mas sabe qual é a principal diferença? A falta de compreensão com aquilo que não é imediatamente perceptível. Falta de compreensão dos vizinhos, da escola, dos colegas de trabalho e até de familiares. Além disso, em muitos casos é difícil conseguir um diagnóstico e difícil de obter o tratamento adequado também.

Quantos de nós já fomos julgados (ou até já julgamos) por usar uma fila preferencial ou usufruir de algum direito, sem ter uma deficiência aparente? Bom, nestas ocasiões não adianta ficar triste ou irritado. Se muitas vezes já é difícil compreender coisas que estão bem diante dos nossos olhos, imagine se for algo que não está assim tão escancarado. Essas ocasiões devem ser encaradas como oportunidades e não podem ser desperdiçadas!

A única forma de desfazer a falta de informação acerca das necessidades e direitos das pessoas com deficiências invisíveis é divulgando. Eduque a si mesmo e as pessoas com quem convive sobre a deficiência com a qual convive. Informe-se e pulverize informação por aí! É isso que ajuda a construir uma sociedade mais inclusiva, mais humana!

“Tudo o que vemos é uma sombra daquilo que não vemos.”

Martin Luther King

Por Amanda Puly

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