Quem de nós pode definir o que é ser ‘normal’?

Normal é uma palavra estranha. Chata. Parece ‘igual ao resto’, desinteressante, mediano. Nada muito ruim, nem muito extraordinário. Algo que se encaixe nos padrões e que não ganhe destaque.

É um termo que me incomoda. “Seu filho parece normal” me faz torcer o nariz.

Existe um ideal ‘normal’?

O normal para uma pessoa não é o normal para todas as demais. Ser diferente é ser único. As diferenças é que fazem da humanidade algo tão fabuloso!

Quando eu era criança, me disseram que o mundo seria muito chato se todos fossem iguais. Eu ainda acredito nisso.

Querer que as crianças se encaixem em um padrão de normalidade, onde todas pontuam os mesmos marcos de desenvolvimento é cobrir de fumaça aquilo que as torna únicas. Cada uma terá sua história de vitórias e desafios, e isso por si só já é lindo – cada uma com sua história inimitável!

Julgar alguém porque usa óculos, anda de cadeira de rodas ou fala por gestos, é apagar seu brilho. É dizer que nunca serão bons o suficiente. E se substituirmos o julgamento pela tolerância e pelo amor? A perfeição está no imperfeito!

Ser normal é encontrar o equilíbrio. É achar a estabilidade entre pontos fortes e desafios. E você pode encontrar esse equilíbrio mesmo não sendo igual aos outros.

Não há nada de errado em ser diferente! Diferente é ser bonito, diferente é ser especial, diferente é ser sem igual.

Por Amanda Puly

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