A pequena diferença entre os pais especiais e todos os outros

Ter um filho especial traz muitas transformações e novos desafios, mas não é assim tão diferente dos outros pais.

Nossa rotina e nossas prioridades são diferentes, mas essencialmente o resto é muito parecido. Nós também acordávamos à noite quando eram bebês, também temos dificuldades para educar, também compramos material escolar, também nos emocionamos no dia das mães, também sofremos quando ficam doentes, também amamos o som da risada, também temos sonhos e expectativas, também nos deixamos um pouco de lado para dar prioridade aos filhos.pais especiais

O que torna nossa vida de pais e mães especiais um pouco diferente dos demais é a velocidade e a intensidade em que as mudanças acontecem. Precisamos nos adaptar. E rápido. Entender de algo que nunca tivemos interesse ou ouvimos falar. Talvez a gente não saiba nem pronunciar, mas rapidamente nos tornamos especialistas. Vamos atrás de informação, estudamos, buscamos atualizações.

A chegada dos filhos faz com que a vida dos pais seja lentamente adaptada, transformando-se aos poucos à medida em que as crianças naturalmente se desenvolvem. Mas, se antes ou durante essa trajetória existir um diagnóstico, não há tempo para esperar as coisas acontecerem. Usar o tempo com sabedoria é essencial.

Essa coisa de colocar os filhos em primeiro lugar é bem mais intensa. Não são só os programas de TV ou os passeios de domingo que mudam. São os hábitos alimentares, a vida profissional (se é que ela ainda existirá), as relações pessoais e familiares.

Enquanto outros pais comparam o desenvolvimento dos seus filhos, nós torcemos para que o nosso chegue lá. Para os outros são etapas concluídas, mas para nós todos as pequenas evoluções são grandes conquistas. Viver o agora, apreciar pequenas conquistas… é tudo muito mais intenso!

Por Amanda Puly

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