Dicas para diminuir o medo ou a ansiedade social
Muitas crianças têm medo de socializar. Desde uma simples timidez até um grau elevado de fobia social, crianças – e adultos também – podem ficar muito ansiosos ao precisarem lidar com uma situação em que precisem falar em público, conversar ao telefone ou até mesmo tentar algo novo. Essa ansiedade é comum e a intensidade varia de pessoa para pessoa, mas evolui gradativamente se não for tratada.
Pais e professores podem ajudar as crianças a gerenciar essa ansiedade e vencer o medo:
- Não deixe que a criança fuja de situações sociais. Evitar de ir em aniversários, apresentar trabalhos na escola ou atender ao telefone pode ser um alívio no momento, mas a longo prazo podem prejudicar ainda mais. Enfrentar essas situações fará com que a criança perca a ansiedade aos poucos.
- Pratique! Leve a criança a lugares diferentes, apresente-a a adultos e outras crianças, peça sua ajuda em situações cotidianas, como comprar pães ou pedir informações. Quando for possível, você pode estar por perto para oferecer confiança.
- Tente coisas novas. Brincar em um parque diferente, fazer algum esporte, almoçar em restaurantes variados, convidar amiguinhos para brincar em casa… São muitas as opções a serem exploradas quando consideramos tentar algo novo!
- Ensine-a a relaxar. Táticas como respirar fundo ou tomar um gole de água, podem tranquilizar um pouco. Evitar alimentos e bebidas estimulantes (como café, chocolate e refrigerante) também pode ajudar, principalmente para falar em público, como as apresentações de trabalho na escola.
- Casos mais graves de fobia social podem precisar de ajuda médica. Na dúvida, agende uma consulta com um psicólogo. O tratamento é feito geralmente através de terapia comportamental.
Vale ressaltar que tudo fica mais fácil com a prática e com o tempo. Quanto mais nos acostumamos com uma atividade, mais fácil ela se torna. Quanto mais oportunidades a criança tiver de treinar sua habilidade social, mais espontânea ela ficará e mais fácil será lidar em todas as situações.
Por Amanda Puly