Como falar sobre corrupção com as crianças

Estamos educando, formando cidadãos. Pais, avós, tios, professores… Não dá pra se abster da responsabilidade. A infância não é um treinamento para a vida, as crianças já estão vivendo!  Estão vendo e ouvindo coisas, aprendendo, refletindo, testando, reproduzindo comportamentos.  A hora de ensiná-los é AGORA! Algumas dicas:

 

  • Pequenos atos de corrupção devem ser corrigidos sempre.

Aquele brinquedo que a criança trouxe da escola, mas pertence a um coleguinha é um exemplo clássico de situação.  Outro exemplo é furar fila. Na escola, no parque, ou em qualquer lugar. É um equívoco deixar pra lá, achando que é só “coisa de criança”. O adulto deve explicar (ou lembrar) à criança o erro, orientando-a a corrigir e a não voltar a fazê-lo. De forma simples, clara e tranquila. Sem humilhações, gritos ou longos discursos.

  • Todos são iguais e merecem respeito. 

Ensinar à criança que todas as pessoas merecem respeito. Independente da condição social, as pessoas devem ser tratadas da mesma forma.

  • Debater sobre o noticiário. 

Em casa, a hora da refeição pode ser uma ótima oportunidade para conversar sobre algo que não pára de aparecer na tv ou na internet.

Na escola, a professora pode reservar um momento, como a roda de conversa, para trazer uma notícia para discussão.  Ouvir o que os alunos sabem e pensam e provocar novas reflexões pode enriquecer e muito a formação das crianças.

  • Exemplo, exemplo, exemplo.

É desta forma que acontece o mais significativo aprendizado. Se o adulto, referência da criança, estaciona na vaga para deficientes, comemora ao receber o troco errado ou sente-se o “dono das ruas”, dirigindo de forma a a atrapalhar o trânsito e possivelmente causar acidentes, estará mostrando à criança que ela também poderá agir desta forma.

Por Paula Puly

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