5 ideias para brincar e incluir

Inclusão

Brincar é uma das coisas mais democráticas que existem. Como a intenção aqui é que todos sejam incluídos, vale qualquer tipo de adaptação. O importante é buscar alternativas pra que ninguém fique de fora.

As opções são infinitas! Selecionamos 5 brincadeiras só pra começar:

1- O que tem na caixa?

O adulto coloca um objeto (ou alimento) por vez dentro de uma caixa. A criança é vendada, pois deve adivinhar o que tem na caixa sem utilizar o sentido da visão. Dá pra usar as mãos, os pés, a pele do rosto, o olfato, o paladar… Tudo depende de como for combinada a brincadeira antes de ser iniciada.

2- Encontre o objeto

O adulto esconde um pequeno objeto em um recipiente com areia, bolinhas, água, tecidos, brinquedinhos, ou outro material (só não esqueça de mostrar o objeto para a criança antes de esconder). A criança pode procurar com os olhos vendados ou não, utilizando as mãos ou os pés.

 

3 – Pular corda

Se a criança não consegue pular, pode passar por baixo da corda, andar por cima, como uma ponte, passar de um lado para o outro, fugindo da “cobrinha”…

Se a criança for deficiente visual, algum adulto ou um amiguinho pode guiá-la segurando suas mãos e dizendo o que fazer.

Dia desses vi um vídeo na internet de um rapaz pulando corda com um cadeirante no colo. Não sei qual era o contexto, mas foi um momento lindo e a criança estava realmente feliz com a brincadeira. Isso é incluir!

4 – Boliche

Se houver um (ou mais) deficiente visual no grupo, este deve tocar antes nos pinos e caminhar até o ponto marcado para laçar a bola, percebendo assim a distância aproximada e a direção, bem como a quantidade e peso dos pinos.

Se houver um (ou mais) cadeirante, a brincadeira pode ser feita em uma mesa com a medida do comprimento que possibilite uma boa distância entre o lançamento da bola e os pinos.

5 – Esconde-esconde

Para que crianças cadeirantes possam participar,  o local deve ser plano e acessível.  Um adulto pode participar junto com a criança, se for necessário.

No caso de haver um (ou mais) deficiente visual o espaço (que deve ser seguro) pode ser reduzido e todos os participantes brincarem com os olhos vendados. Antes de vendarem os olhos, as crianças devem explorar bem o local para conhecer os obstáculos e possíveis esconderijos. A supervisão deve ser maior, para garantir a segurança e o aproveitamento das crianças.

 

Quando a criança convive com o diferente, passa a enxergar cada vez mais o outro e cada vez menos a diferença. Assim se constrói uma relação de respeito e carinho. Assim se aprende a buscar alternativas para uma sociedade mais inclusiva.

Por Paula Puly

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