Incluir e brincar

Nunca duvide da capacidade de uma criança! Seja ela com o desenvolvimento típico ou portadora de algum tipo de necessidade especial.

Que tal esquecer um pouquinho os padrões? Que tal oportunizar às crianças o convívio com o diferente? E cultivar a aceitação? E a inclusão de todos na hora de brincar?

Muitas famílias mantém seu filho especial dentro de casa por causa da dificuldade de acesso à maioria dos locais. Outro motivo para os pais decidirem afastar essas crianças da vida social é o de poupá-los – e poupar-se a si mesmos – do sofrimento causado pelo preconceito ou pela falta de conhecimento de algumas pessoas.

Já presenciei (e ainda presencio) muitos momentos que me “cortaram o coração” vendo minha filha sendo excluída por não conseguir acompanhar as brincadeiras da mesma forma que outras crianças de sua idade. Ainda não consigo agir sempre como deveria em situações como essa, pois me afetam muito emocionalmente. Já tive que segurar a vontade de chorar, já peguei-a e saí do local onde estávamos sem falar com ninguém (e sem ninguém entender nada). Enfim, leva tempo para uma mãe estar segura e preparada para encarar momentos assim. Estou no caminho…

 

  • O primeiro passo é buscar fortalecimento emocional, para assim poder passar mais segurança à criança.
  • É importante levar a criança para uma avaliação psicológica e verificar a necessidade de acompanhamento, a fim de aprender a lidar melhor com situações que poderá enfrentar futuramente.
  • A própria mãe pode mostrar às outras crianças como adaptar a brincadeira e explicar que seu filho também gostaria de participar.
  • A todos os pais: cuidado com os comentários feitos perto das crianças. Elas aprendem e repetem o que ouvem.
  • Promover encontros envolvendo famílias com crianças que tenham ou não necessidades especiais, em locais com acesso adaptado, permite um maior convívio com as diversidades. Convívio esse que um dia, quem sabe, ajudará o diferente a tornar-se comum.

Por Paula Puly

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