Autismo: como os pais podem contribuir?

Um diagnóstico que não se espera, para o qual nenhuma família está preparada. Ouvir que seu filho apresenta os sintomas do transtorno do espectro autista abala qualquer pai ou mãe.

Embora o autismo exija tratamento, terapias e acompanhamento médico, as maiores evoluções no desenvolvimento, que proporcionarão maior qualidade de vida à criança, serão consequência do envolvimento da família.

Mas em que os pais podem ajudar?

  1. Comece informando-se sobre o assunto. Existe muito material na internet, muitos livros e filmes também. É necessário entender o autismo, que antes não fazia parte do cotidiano da família.
  2. Converse com outros pais que já passaram pela mesma situação e hoje estão mais seguros e experientes. Faça amizades nesse contexto, participe de eventos onde possa conhecer e interagir com outras famílias.
  3. Vivenciando a teoria e a prática, é possível identificar quais características são da criança e quais são consequência do autismo. O espectro autista é muito amplo e aqueles que convivem com a criança estão mais propensos a identificar quais são os sintomas que mais precisam de ajuda e apoio.
  4. Busque ajuda profissional. Por ser um espectro amplo, para cada caso é indicado um conjunto de terapias específicas – fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, psicopedagogia, entre outros. Então busque profissionais com os quais você se identifica e confia. Essa busca pode ser cansativa, mas será fundamental.
  5. Conheça profundamente seu filho, tente enxergar por sua perspectiva. Descubra a razão dos seus comportamentos, observando e abrindo a mente para novos conceitos. Busque alternativas para abrir o canal da comunicação. Tenha paciência e ensine as coisas com tranquilidade, passo a passo.
  6. Peça ajuda e oriente. Você precisará da ajuda e compreensão de outros parentes, da escola, de amigos. Oriente-os como podem ajudar no dia a dia.
  7. Dedique um tempo diário para estimular a criança em casa. Ela precisará de MUITO estímulo e de vivências. Então, quanto maior o tempo que você conseguir dedicar para trabalhar com estímulos, melhores serão os resultados. Aqui no site já colocamos sugestões para estimulação da comunicação verbal, sensorial tátil e da imaginação (clique nos termos para acessar os links), e continuaremos colocando novas ideias!
  8. Aceite este diagnóstico, pois o autismo não tem cura. Aprenda a admirar e ver o mundo desta maneira tão simples e única. Mude aquilo que estiver ao seu alcance, mas aceite aquilo que você não pode mudar.
  9. Fortaleça-se de alguma forma, peça colo. Seu filho precisará de muito carinho e muita paciência para que consiga se desenvolver e melhorar sua qualidade de vida!
  10. Aprenda a olhar para o autismo como algo em desenvolvimento, em evolução. Não é uma sentença, o futuro do seu filho não está determinado. Lembre-se que as possibilidades são infinitas!

Por Amanda Puly

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2 Comentários

  • Posted 9 de Settember de 2015

    Juliane de Brito Oliveira Santos

    Eu mesma fiz o diagnóstico mas assim que conseguir vou atrás de psicologo neurologista e muita ajuda pois não está sendo fácil meu marido não aceita acha que é normal que meu filho não tem nada de diferente mas eu sei que sim às professoras algumas pessoas me perguntam se ele é doido e isso me magoa muito até meus familiares falam coisas que me machucam muito mais á ele não deixarei que o magoem de forma alguma pois ele é tudo pra mim meu amor incondicional.

    • Posted 9 de Settember de 2015

      Clube Materno

      ..
      Oi Juliane! Que idade ele tem?
      Sabe que o primeiro passo é a nossa aceitação. Independente do diagnóstico, eles precisam de muito estímulo, pra que tenham mais qualidade de vida, pra que sofram menos preconceitos no futuro. Coração de mãe não se engana, nós sabemos quando alguma coisa não está certa! Busque ajuda sim, depois volte para nos contar como está sendo sua jornada! Beijos

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