Voltar ao trabalho, uma difícil decisão.
Por Carol Puly
Ter um filho é, para muitas, a realização de um sonho. A gente curte cada fase da gravidez, cada descoberta, cada movimento da criança, tudo é encantamento. Pelo menos para mim foi assim.
Depois que eles nascem, as mamães tem um tempo pelo qual podem se dedicar inteiramente a eles. Durante a licença maternidade, criamos uma ligação única e muito forte com nossos bebês. É nesse período que conseguimos desenvolver (e muito bem) nossas habilidades como mães. A amamentação, o sono, o banho, todas as horas do dia giram em torno deles.
Porém, depois que este período acaba, muitas de nós temos que dar sequência em nossas carreiras profissionais, e retornar ao trabalho. É difícil desfazer este laço. Meu Deus, como deixar uma criaturinha tão pequena?
Mas não adianta, às vezes não podemos abrir mão de um salário a mais no orçamento. É ele que ajuda a garantir o bem estar, saúde, alimentação, educação, e as contas pagas no final do mês.
O jeito é tentar se preparar com antecedência para esta “separação”. Verifique com quem vai deixar o bebê no período em que estiver trabalhando. Pode ser sua mãe, irmã, amiga, vizinha ou até uma creche. O importante é ter confiança na pessoa ou local que ficará com esta responsabilidade na sua ausência.
Depois de escolhido, é interessante fazer um “teste” para ver como você e o bebê se comportarão. Tente deixá-lo por algumas (poucas) horas, e se ocupe com outra coisa. E repita por mais alguns dias. Para que a criança se sinta melhor, é interessante deixar objetos que lhe sejam familiares, como uma pelúcia que goste, ou um cheirinho, além dos outros objetos que irá precisar.
Por experiência própria, essa separação é muito difícil. Mas, depois de certo tempo, tudo entra nos eixos, e esta nova realidade passa a fazer parte da nossa rotina.